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“Desafios da Investigação ambiental em países de língua portuguesa. Estratégias de resiliência em contexto de crise” foi lema do XXII Encontro da Rede de Estudos Ambientais dos Países de Língua Portuguesa (REALP) que se realizou de 29 de novembro a 2 de dezembro, na Universidade de Cabo Verde.

A abertura do XXII Encontro da REALP foi presidida pela Reitora da Uni-CV, Judite Medina do Nascimento, que reconheceu que uma das grandes marcas da participação da Universidade de Cabo Verde na REALP é o Projeto Científico e Pedagógico de Doutoramento Internacional em Gestão e Políticas Ambientais, cuja primeira Edição está a ser acolhida pela Uni-CV e que foi implementado com uma parceria muito estreita e frutífera entre 13 universidades de cinco países de língua portuguesa, nomeadamente: Cabo Verde, Portugal, Brasil, Angola,  Moçambique e agora também Timor-Leste, a nossa rede expande-se!

“Em 2015 a Uni-CV acolheu o XVIIº Encontro da REALP e hoje renovamos o privilégio de acolher em 2021, o XXIIº Encontro. A pandemia adiou, mas não impediu a jornada da REALP, que mostrou a sua resiliência. Estamos a adaptar-nos ao Novo Normal. Não podemos partilhar um abraço físico, mas conseguimos partilhar um abraço virtual, que aproveito para enviar a todos e todas que nos assistem, a partir do Brasil, de Portugal, de Angola e de Moçambique”, Reitora da Uni-CV.

A representante da REALP, Manuela Molares, deixou palavras de homenagem ao Prof. João Nildo de Souza Vianna, considerado o criador da Rede de Estudos Ambientais dos Países de Língua Portuguesa, e ao primeiro estudante a apresentar a sua tese de doutoramento, Manuel Leão Carvalho, considerado o pai das áreas protegidas de Cabo Verde, que recentemente nos deixou. 

Foram quatro dias de intenso trabalho que contou com momentos culturais, lançamento de dois livros e um evento científico com cinco sessões planárias, sete posters apresentados e sete sessões de comunicações orais. No total foram 57 trabalhos, sendo 22 apresentados em formato online e 35 apresentado em formato presencial. As comunicações orais contaram com a participação de um investigador de São Tomé, um de Angola, um de Guiné-Bissau, três de Moçambique, 12 do Brasil, 16 de Portugal e 22 de Cabo Verde.

No final do XXII encontro, a Pró-reitora para a Extensão Universitária, Lourdes Gonçalves, realçou a importância da realização das duas reuniões, nomeadamente a reunião dos representantes, com resultados importantes, sobretudo no que concerne às próximas diretrizes para a integração dos próximos membros. Da reunião do Conselho Superior da REALP saíram decisões concretas que, de certa forma, vão nortear o funcionamento da REALP nos próximos tempos.

“Saímos do encontro de que somos uma rede forte, com uma forte capacidade de mobilização, de integrar novos membros, nomeadamente a Universidade de Aberta. Saímos mais fortes naquilo que é a capacidade de disseminação de conhecimentos”, concluiu a Pró-reitora.

A data indicativa para a realização do XXIII Encontro da Rede de Estudos Ambientais dos Países de Língua Portuguesa será fixada entre Setembro e Outubro de 2022, e terá lugar no Instituto Politécnico de Tomar, Portugal.

 

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