estudantes_unicv_lusa.jpg“Os maiores inimigos do crescimento profissional são a falta de motivação e o comodismo. É quando a pessoa não sabe onde quer chegar e se contenta em ficar onde está”, já dizia a pensadora Susanne Diniz. Na Universidade de Cabo Verde, os estudantes são constantemente motivados para não ficar no comodismo. Por isso, vem assinando protocolos com instituições nacionais e internacionais, sobretudo para beneficiar os estudantes, como é o caso recente com a Agência Lusa de Notícias de Portugal. 

Uma das ações plasmadas no protocolo é a atribuição de vagas de estágio, para estudantes de Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Sociais, Humanas e Artes da Uni-CV, na delegação de Cabo Verde e na sede da Lusa em Lisboa. Com isso, foram recentemente selecionados dois estudantes do curso de Licenciatura em Ciências da Comunicação da Uni-CV para realizar estágio na sede da Lusa em Lisboa. Kleirine Carvalho e Celine Salvador viajam para Lisboa já no dia 17 de março, onde vão passar três meses. Ao saber que foi selecionada, Carvalho disse: “O primeiro sentimento que tive foi de espanto. Fiquei muito entusiasmada e feliz”. “O primeiro sentimento que tive foi de espanto e ao mesmo tempo fiquei feliz” afirma a outra estudante selecionada para o estágio. 

Kleirine Carvalho, estudante do quarto ano, do curso de Ciências da Comunicação na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), atendeu aos desafios do percurso académico e se aventurou a uma nova abordagem da vida. Motivada, a estudante tomou para si os sacrifícios que lhe levaram hoje a uma nova realidade.

“Quando eu ingressei no curso de Ciências da Comunicação, estava muito confiante naquilo que eu ia fazer. Mas depois, com o tempo, tive de parar o curso por questões financeiras, fiquei muito tempo em casa, cerca de dois anos. Depois comecei a trabalhar, e voltei para a Universidade novamente”. A Estudante conta ainda da experiência que teve no Gabinete de Comunicação e imagem (GCI) da Uni-CV. “O estágio no GCI foi muito importante, porque eu consegui ter alguma experiência no terreno em fazer os textos jornalísticos. O GCI foi uma porta de entrada para que eu possa fazer isso. Conheci alguns jornalistas, comecei a integrar naquilo que é o jornalismo, adquiri muitos conhecimentos”.

Salienta ainda que, durante o percurso do primeiro ano até ao quarto ano, teve bons professores: “Eles nos dão conselhos, falam da importância da leitura para o aprimoramento da escrita e também da nossa fala”.

Questionada sobre o estágio na Agência Lusa, Kleirine Carvalho e Celine Salvador afirmaram que aprenderammuitas coisas, sobretudo a escrita jornalística para uma agência de notícias e o trabalho de equipa. As estudantesdeixam um conselho para os formandos no curso de Ciências da Comunicação no sentido de serem mais proativos, de estudarem mais, de terem a leitura como um hábito, porque acredita que assim é a comunicação. Dizem que quer entrar no ambiente de uma agência de notícias, adquirir mais experiência com jornalistas experientes e mudar a sua mentalidade principalmente.

A outra estudante selecionada, Celine Salvador, disse que decidiu estudar na Universidade de Cabo Verde porque está classificada como a melhor de Cabo Verde.  “A escolha do curso de Licenciatura em Ciências da Comunicação foi uma escolha acertada”, afirmou Salvador, justificando que o curso conta com várias disciplinas que ajudam a ser um excelente profissional, mas acima de tudo é preciso ter força de vontade de pesquisar mais e conhecer mais. 

Agora está no quarto ano do curso de Ciências da Comunicação etambém deixou o seu testemunho. A estudante fala do seu dia-a-dia, nos momentos de lazer: que gosta de passear, ouvir música e, quando tem algum tempo livre, lê algum livro. Fala da família e de Deus como bem mais importante na sua vida.

“Na minha formação eu tive muitas dificuldades: primeiro porque foi algo completamente novo para mim. Não estava acostumada a escrever muito, tive de me aperfeiçoar para escrever melhor. E um outro desafio foi em termos de transporte, porque moro longe da escola, e tive dificuldades porque não tenho um computador em casa e tinha que fazer tudo na escola”.

“O estágio no GCI contribuiu para aprimorar os meus conhecimentos porque, quando estava na sala de aula, a formação era muito mais teórica. E no GCI pude colocar aqueles conhecimentos teóricos em prática” - frisou a estudante, acrescentando que foi muito bom fazer parte do GCI. 

Salvador deixou uma mensagem para os estudantes do curso de Ciências de Comunicação: que se esforcem muito, que sejam muito diretos nos seus textos, que procurem muitas informações sobre o que se passa no mundo, sobre que se passa em todos os países praticamente. Por fim, aconselhou os estudantes a lerem, escreverem e aperfeiçoar a sua escrita porque, em qualquer lugar, isso ajuda muito.  

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