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Os Estudantes de Mestrado em Educação Especial da Universidade de Cabo Verde apresentaram na passada sexta-feira, 23 de julho, os trabalhos de transformação do Hino Nacional e de histórias tradicionais em documentos acessíveis às pessoas com deficiência.

O projeto tem como principal objetivo contribuir para uma acessibilidade plena de todos os cidadãos, colocando Cabo Verde na vanguarda da inclusão, tornando a comunicação mais acessível através de vários olhares e em diversos contextos, para que se atinja uma perspetiva holística do fenómeno. 

“Muito se fala dos invisuais e pessoas surdas, e neste momento os estudantes do mestrado de Educação Especial estão a pensar no outro tipo de população, população esta que tem dificuldades à nível da compreensão”, frisa a professora Célia Sousa, afirmando que a comunicação deve ser para todos.

 “Acessibilidade Comunicacional” é um projeto que surge do trabalho desenvolvido pelos estudantes do Curso de Mestrado em Educação Especial Domínio Cognitivo-motor, no âmbito da Unidade Curricular Perturbações da Comunicação, Sistemas Aumentativos e Alternativos da Faculdade de Educação e Desporto (FaED) da Universidade de Cabo Verde.

A mestranda, Silvia Neves, acredita que quanto mais cedo sensibilizarmos as nossas crianças, maior é a possibilidade de alcançar a inclusão tanto almejada no país e no mundo. “O nosso foco agora são as crianças com necessidades especiais, deficiência intelectual, dislexia e tantos outros” enfatiza.

O Presidente da FaED mostrou a sua satisfação com a realização dos trabalhos, realçando que é uma mais-valia para o país, e mostrou o total interesse em colaborar com o grupo na produção dos materiais. “Podemos criar uma rede e começar a trabalhar na produção de materiais para servir às associações, escolas e aos demais”, afirma. 

O mestrado em Educação Especial, que conta com a parceria do Politécnico de Leiria, da Universidade Federal de Santa Maria do Brasil e da Rhode Island College, teve início este ano letivo (2020/2021) e tem como objetivo formar especialistas em Educação Especial, com vista ao desenvolvimento das competências teóricas e operacionais necessárias a uma escola inclusiva.

 Esta edição contou com formandos das diferentes ilhas, entre as quais Santiago, Sal, São Vicente, Santo Antão e Boavista. 

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