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A Casa da Ciência da Uni-CV iniciou no sábado, 20 de novembro, em São Lourenço dos Órgãos, uma ação de capacitação em introdução às práticas laboratoriais destinada aos professores do Liceu Luciano Garcia, no âmbito do Projeto Santiago e Vi.Cente ao Cubo, liderado pela Universidade de Cabo Verde e financiado Camões - Instituto da Cooperação e da Língua. 

A formação tem como o objetivo de formar os professores em vários níveis de ensino, de modo a sentirem mais bem capacitados para dar resposta às demandas e exigências atuais.

Adelcides Rodrigues

 

O Presidente da Casa da Ciência, Adelcides Rodrigues, destacou a importância da formação para o desenvolvimento do capital humano cabo-verdiano, tendo como ênfase, uma educação transdisciplinar.  “O projeto Santiago e Vi.Cente ao Cubo conta com diversos módulos, em diversas áreas científicas prioritárias,relevantes e interdependentes”, acrescenta.

 

Mariana_Faria.jpgMariana Faria, na qualidade de Coordenadora científica e pedagógica do projeto, explicou que o projeto pretende desenvolver nas jovens, competências nas áreas das ciências naturais, ciências exatas, mais concretamente, na área de iniciação à biologia, a geologia ou mesmo à robótica.

“Essas aptidões permitem consolidar as competências de comunicação que vão contribuir para a consolidação do seu raciocínio lógico, de modo que os nossos jovens possam diferenciar operações cognitivas, nomeadamente, como aprender a compreender, a analisar, a interpretar”, avança Mariana Faria, sublinhado que essas operações requerem algum nível de profundidade e que exigem do estudante o domínio de competências que vão além daquilo que é o conhecimento declarativo ou memorizar uma fórmula.

diamantino freire

 

“Não faz sentido ter laboratórios com equipamentos e estarem subaproveitados, não faz sentido”, frisou Diamantino Freire, Diretor do Liceu Luciano Garcia, acrescentando que o Liceu está a dar os primeiros passos com um verdadeiro “djunta mon” para que os professores realmente tenham competências, de forma que os alunos ganham cada vez mais gosto pelo laboratório.  

 
helena

Helena Guerreiro, em representação do Camões Instituto da Cooperação e da língua, entidade financiadora do projeto, disse que a aposta da cooperação portuguesa está muito focalizada no sector da educação, nomeadamente, a formação seja ela mais prática ou estruturante. “A associação da língua, das ciências naturais, extas, torna este projeto, Santiago e Vi.Cente ao Cubo, como algo inovador”.

 

Lourdes goncalvesA Pró-reitora para a Extensão Universitária, Maria de Lourdes Gonçalves, afirma que “o Projeto Santiago e Vi.Cente ao Cubo é totalmente financiado pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e é nessa articulação e cooperação que estamos a desenvolver essas ações de formação que vão beneficiar um bom número de escolas secundárias”. 

“Essas ações são importantes para nós porque permitem que a Universidade de Cabo Verde cumpra a sua missão em nível da extensão universitária, que é a transferência e a disseminação do conhecimento que produzimos para as comunidades, na certeza de que essas ações vão apoiar as escolas e as comunidades, sobretudo os profissionais das escolas e aperfeiçoar os seus conhecimentos em determinadas matérias”, apontou Maria de Lourdes Gonçalves.  

A ação de capacitação em introdução às práticas laboratoriais tem uma duração de 20 horas e está a ser ministrada por Hailton Spencer, Docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Uni-CV, e pela Monitora do Laboratório da Engenharia Química, Alexandrinha Brito.

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